Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 3 de 3
Filter
1.
Rev. bras. cancerol ; 67(2): e-121220, 2021.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1254344

ABSTRACT

Introdução: A hepatite C está associada ao desenvolvimento do carcinoma hepatocelular (CHC). O regime terapêutico baseado em interferon vem sendo substituído pelos antivirais de ação direta (AAD) para tratamento da infecção pelo vírus da hepatite C (HCV). Contudo, estudos recentes evidenciaram um aumento inesperado da recorrência do CHC em pacientes tratados com AAD para resolução da hepatite C. Objetivo: Avaliar o risco de recorrência de hepatocarcinoma após uso de AAD em pacientes com infecção por HCV. Método: Realizou-se um levantamento nas bases de dados PubMed, MEDLINE e LILACS de acordo com os descritores DeCS/MeSH ((hepatocellular carcinoma) AND recurrence) AND Direct-acting antiviral. A revisão obedeceu ao protocolo PRISMA e está cadastrada na plataforma PROSPERO. A análise estatística dos dados foi realizada no software RStudio. Resultados: Sete artigos foram selecionados resultando em 847 pacientes. Entre os tratados com AAD, a taxa de recorrência variou entre 11,1% e 42,1% e, no grupo controle, ocorreu em 5% a 65,6% dos pacientes. O risco relativo (RR) de recorrência do CHC no grupo de pacientes que recebeu AAD foi menor do que o risco evidenciado no grupo controle, apesar de não haver significância estatística (RR 0,71 95% IC [0,55;0,93] I²=38%, p=0,14). O tempo até o diagnóstico da recorrência teve uma média de 9,35 meses no grupo exposto à terapia e 13,42 meses no grupo controle. Conclusão: Sugere-se que a terapia com AAD não aumenta o risco de recorrência do CHC em comparação com grupos controle. Nos pacientes que desenvolveram recorrência, ocorreu com maior frequência dentro do primeiro ano após introdução dos AAD.


Introduction: Hepatitis C is associated with the development of hepatocellular carcinoma (HCC). The interferon-based therapeutic regimen has been replaced by direct-acting antivirals (AAD) to treat HCV virus infection. However, recent studies have shown an unexpected increase in HCC recurrence in patients treated with AAD to resolve hepatitis C. Objective: To assess the risk of hepatocarcinoma recurrence after using AAD in patients with HCV infection. Method: A survey was carried out in PubMed, MEDLINE, and LILACS databases according to the descriptors DeCS/MeSH ((hepatocellular carcinoma) AND recurrence) AND Direct-acting antiviral. The review followed the PRISMA protocol and is registered on the PROSPERO platform. The data statistical analysis was performed through RStudio software. Results: Seven articles were selected resulting in 847 patients. Among those treated with AAD, the recurrence rate varied between 11.1% to 42.1% and, in the control group, it occurred in 5% to 65.6% of the patients. The relative risk (RR) of recurrence of HCC in the group of patients who received AAD was less than the risk evidenced in the control group, although there is no statistical significance (RR 0.71 95% CI [0.55; 0.93] I²=38%, p=0.14). The mean time until the diagnosis of recurrence was 9.35 months in the group exposed to therapy and 13.42 months in the control group. Conclusion: It is suggested that therapy with AAD does not increase the risk of HCC recurrence compared to control groups. In patients who developed recurrence, it occurred more frequently within the first year after the introduction of AAD.


Introducción: La hepatitis C está asociada con el desarrollo de carcinoma hepatocelular (CHC). El régimen terapéutico basado en interferón ha sido reemplazado por antivirales de acción directa (AAD) para tratar la infección por VHC. Sin embargo, estudios recientes han mostrado un incremento inesperado en la recurrencia del CHC en pacientes tratados con AAD para resolución de la hepatitis C. Objetivo: Evaluar el riesgo de recurrencia del hepatocarcinoma después de usar AAD en pacientes con infección por VHC. Método: Se realizó una pesquisa en las bases de datos PubMed, MEDLINE y LILACS según los descriptores DeCS/MeSH ((carcinoma hepatocelular) AND recurrencia) AND antiviral de acción directa. La revisión siguió el protocolo PRISMA y está registrada en la plataforma PROSPERO. El análisis estadístico de los datos se realizó mediante el software RStudio. Resultados: Fueron seleccionados 7 artículos resultando en 847 pacientes. Entre los tratados con AAD, la tasa de recurrencia varió entre el 11,1% y el 42,1% y, en el grupo de control, ocurrió entre el 5% y el 65,6% de los pacientes. El riesgo relativo (RR) de recurrencia del CHC en el grupo de pacientes que recibieron AAD fue inferior que el riesgo evidenciado en el grupo control, aunque no hay significación estadística (RR 0,71; IC del 95% [0,55; 0,93] I²=38%, p=0,14). El tiempo hasta el diagnóstico de recidiva fue de 9,35 meses en el grupo expuesto a terapia y de 13,42 meses en el grupo control. Conclusión: Se sugiere que la terapia con AAD no aumenta el riesgo de recurrencia del CHC en comparación con los grupos control. En los pacientes que desarrollaron recurrencia, esta ocurrió con mayor frecuencia durante el primer año después de la introducción de los AAD.


Subject(s)
Humans , Liver Neoplasms/etiology , Antiviral Agents/therapeutic use , Hepatitis C/complications , Carcinoma, Hepatocellular/etiology , Neoplasm Recurrence, Local
2.
Rev. bras. cancerol ; 67(2): e-121220, 2021.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1254542

ABSTRACT

Introdução: A hepatite C está associada ao desenvolvimento do carcinoma hepatocelular (CHC). O regime terapêutico baseado em interferon vem sendo substituído pelos antivirais de ação direta (AAD) para tratamento da infecção pelo vírus da hepatite C (HCV). Contudo, estudos recentes evidenciaram um aumento inesperado da recorrência do CHC em pacientes tratados com AAD para resolução da hepatite C. Objetivo: Avaliar o risco de recorrência de hepatocarcinoma após uso de AAD em pacientes com infecção por HCV. Método: Realizou-se um levantamento nas bases de dados PubMed, MEDLINE e LILACS de acordo com os descritores DeCS/MeSH ((hepatocellular carcinoma) AND recurrence) AND Direct-acting antiviral. A revisão obedeceu ao protocolo PRISMA e está cadastrada na plataforma PROSPERO. A análise estatística dos dados foi realizada no software RStudio. Resultados: Sete artigos foram selecionados resultando em 847 pacientes. Entre os tratados com AAD, a taxa de recorrência variou entre 11,1% e 42,1% e, no grupo controle, ocorreu em 5% a 65,6% dos pacientes. O risco relativo (RR) de recorrência do CHC no grupo de pacientes que recebeu AAD foi menor do que o risco evidenciado no grupo controle, apesar de não haver significância estatística (RR 0,71 95% IC [0,55;0,93] I²=38%, p=0,14). O tempo até o diagnóstico da recorrência teve uma média de 9,35 meses no grupo exposto à terapia e 13,42 meses no grupo controle. Conclusão: Sugere-se que a terapia com AAD não aumenta o risco de recorrência do CHC em comparação com grupos controle. Nos pacientes que desenvolveram recorrência, ocorreu com maior frequência dentro do primeiro ano após introdução dos AAD.


Introduction: Hepatitis C is associated with the development of hepatocellular carcinoma (HCC). The interferon-based therapeutic regimen has been replaced by direct-acting antivirals (AAD) to treat HCV virus infection. However, recent studies have shown an unexpected increase in HCC recurrence in patients treated with AAD to resolve hepatitis C. Objective: To assess the risk of hepatocarcinoma recurrence after using AAD in patients with HCV infection. Method: A survey was carried out in PubMed, MEDLINE, and LILACS databases according to the descriptors DeCS/MeSH ((hepatocellular carcinoma) AND recurrence) AND Direct-acting antiviral. The review followed the PRISMA protocol and is registered on the PROSPERO platform. The data statistical analysis was performed through RStudio software. Results: Seven articles were selected resulting in 847 patients. Among those treated with AAD, the recurrence rate varied between 11.1% to 42.1% and, in the control group, it occurred in 5% to 65.6% of the patients. The relative risk (RR) of recurrence of HCC in the group of patients who received AAD was less than the risk evidenced in the control group, although there is no statistical significance (RR 0.71 95% CI [0.55; 0.93] I²=38%, p=0.14). The mean time until the diagnosis of recurrence was 9.35 months in the group exposed to therapy and 13.42 months in the control group. Conclusion: It is suggested that therapy with AAD does not increase the risk of HCC recurrence compared to control groups. In patients who developed recurrence, it occurred more frequently within the first year after the introduction of AAD.


Introducción: La hepatitis C está asociada con el desarrollo de carcinoma hepatocelular (CHC). El régimen terapéutico basado en interferón ha sido reemplazado por antivirales de acción directa (AAD) para tratar la infección por VHC. Sin embargo, estudios recientes han mostrado un incremento inesperado en la recurrencia del CHC en pacientes tratados con AAD para resolución de la hepatitis C. Objetivo: Evaluar el riesgo de recurrencia del hepatocarcinoma después de usar AAD en pacientes con infección por VHC. Método: Se realizó una pesquisa en las bases de datos PubMed, MEDLINE y LILACS según los descriptores DeCS/MeSH ((carcinoma hepatocelular) AND recurrencia) AND antiviral de acción directa. La revisión siguió el protocolo PRISMA y está registrada en la plataforma PROSPERO. El análisis estadístico de los datos se realizó mediante el software RStudio. Resultados: Fueron seleccionados 7 artículos resultando en 847 pacientes. Entre los tratados con AAD, la tasa de recurrencia varió entre el 11,1% y el 42,1% y, en el grupo de control, ocurrió entre el 5% y el 65,6% de los pacientes. El riesgo relativo (RR) de recurrencia del CHC en el grupo de pacientes que recibieron AAD fue inferior que el riesgo evidenciado en el grupo control, aunque no hay significación estadística (RR 0,71; IC del 95% [0,55; 0,93] I²=38%, p=0,14). El tiempo hasta el diagnóstico de recidiva fue de 9,35 meses en el grupo expuesto a terapia y de 13,42 meses en el grupo control. Conclusión: Se sugiere que la terapia con AAD no aumenta el riesgo de recurrencia del CHC en comparación con los grupos control. En los pacientes que desarrollaron recurrencia, esta ocurrió con mayor frecuencia durante el primer año después de la introducción de los AAD.


Subject(s)
Antiviral Agents/therapeutic use , Hepatitis C/complications , Carcinoma, Hepatocellular/etiology , Liver Neoplasms/etiology , Neoplasm Recurrence, Local
3.
Rev. bras. cancerol ; 67(2): e-101239, 2021.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1291145

ABSTRACT

Introdução: O melanoma cutâneo é um tumor com grande capacidade de metastização. Um dos quadros possíveis, mas bastante raro, é quando a metástase se aloja em peritônio (carcinomatose peritoneal). Relato do caso: Paciente feminina, 61 anos, encaminhada por massa inguinal esquerda suspeita e lesão hipercrômica de 2 cm, com área de regressão em membro inferior esquerdo. A paciente foi submetida à linfadenectomia inguinal esquerda e ressecção da lesão de pele, que evidenciou melanoma maligno cutâneo extensivo superficial invasor, de espessura de Breslow 1,2 mm, e nível de Clark II, bem como metástase linfonodal. O tratamento adjuvante incluiu radioterapia e quimioterapia. Durante follow-up, oito meses depois, ultrassonografia e tomografia computadorizada de abdome evidenciaram imagem nodular sólida hipoecoica, heterogênea e bosselada, mal definida e mal delimitada em projeção para-aórtica à esquerda, com 12,7x6,7x4,8 cm. Em laparotomia exploradora, encontrou-se massa volumosa retroperitoneal em flanco esquerdo, com envolvimento do ângulo de Treitz e presença de carcinomatose peritoneal. O laudo anatomopatológico evidenciou neoplasia maligna pouco diferenciada epitelioide infiltrativa, compatível com história clínica de melanoma. A paciente evoluiu a óbito após consulta com oncologia clínica. Conclusão:Existem poucos casos de metástase peritoneal de melanoma relatados na literatura. Contudo, deve-se levar em consideração sua possibilidade de ocorrência e as opções terapêuticas disponíveis, além de também compreender seu impacto no prognóstico do paciente. Apesar de rara, a carcinomatose peritoneal deve ser considerada quando pacientes com histórico pessoal de melanoma apresentarem queixas abdominais inespecíficas, como a paciente do caso relatado.


Introduction: Cutaneous melanoma is a tumor with great capacity for metastasis. One of the possible but quite rare scenarios is when the metastasis is lodged in the peritoneum (peritoneal carcinomatosis). Case report:61-year-old female patient, referred by a suspected left inguinal mass and 2 cm hyperchromic lesion, with regression area in the left lower limb. The patient underwent left inguinal lymphadenectomy and resection of the skin lesion, which revealed invasive extensive superficial cutaneous malignant melanoma, Breslow depth 1.2 mm and Clark II level, as well as lymph node metastasis. Adjuvant treatment included radiotherapy and chemotherapy. During follow-up, 8 months later, abdominal ultrasound and computed tomography showed hypoechoic, heterogeneous, and beveled solid nodular image, poorly defined and delimited in left para-aortic projection, with 12.7x6.7x4.8 cm. In exploratory laparotomy, a large retroperitoneal mass was found on the left flank, involving the Treitz angle, and revealed the presence of peritoneal carcinomatosis. The anatomopathological report showed a poorly differentiated malignant infiltrative epithelioid neoplasm, compatible with the clinical history of melanoma. The patient died after consultation with clinical oncology. Conclusion: There are few cases of peritoneal metastasis of melanoma reported in the literature. However, its possibility of occurrence and the therapeutic options available must be taken into account, in addition to understanding its impact on the patient's prognosis. Although rare, peritoneal carcinomatosis should be considered when patients with a personal history of melanoma have non-specific abdominal complaints, such as the patient in the case reported.


Introducción: El melanoma cutáneo es un tumor con gran capacidad de metástasis. Una de las situaciones posibles, pero bastante rara, es cuando la metástasis se aloja en el peritoneo. Relato del caso: paciente femenina de 61 años, remitida por sospecha de masa inguinal izquierda y lesión hipercrómica de 2 cm, con área de regresión, en miembro inferior izquierdo. La paciente fue sometida a linfadenectomía inguinal izquierda y resección de la lesión cutánea, que demonstró melanoma maligno cutáneo superficial extenso invasivo, Breslow 1,2 mm y nivel de Clark II, así como metástasis ganglionares. El tratamiento adyuvante incluyó radioterapia y quimioterapia. Durante el seguimiento, 8 meses después, la ecografía y la tomografía computarizada de abdomen mostraron una imagen nodular sólida hipoecoica, heterogénea y biselada, mal definida y delimitada en proyección para-aórtica izquierda, con 12,7x6,7x4,8 cm. En la laparotomía exploradora se encontró una gran masa retroperitoneal en el flanco izquierdo, involucrando el ángulo de Treitz y presencia de carcinomatosis peritoneal. El informe anatomopatológico mostró una neoplasia epitelioide infiltrativa maligna mal diferenciada, compatible con la historia clínica de melanoma. El paciente falleció tras consulta con oncología clínica. Conclusión: Hay pocos casos de metástasis peritoneal de melanoma reportados en la literatura. Sin embargo, se debe tener en cuenta su posibilidad de ocurrencia y las opciones terapéuticas disponibles, además de comprender su impacto en el pronóstico del paciente. Aunque es poco común, la carcinomatosis peritoneal debe considerarse cuando los pacientes con antecedentes personales de melanoma tienen molestias abdominales inespecíficas, como la paciente del caso.


Subject(s)
Humans , Female , Middle Aged , Peritoneal Neoplasms/secondary , Skin Neoplasms/diagnosis , Melanoma/diagnosis , Peritoneal Neoplasms/diagnosis , Peritoneal Neoplasms/therapy , Neoplasm Metastasis
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL